FUMACINHAS
Meus sonhos
são fumacinhas
Que invadem
o arquivo morto
Via vento
sideral.
Não penetram
os sonhos
Da musa
que dorme
Indiferente
a meu viver.
No arquivo
morto
Dos poetas
sonhadores
Há a
confusão
De ideias
loucas
Entre guerras,
revoluções, amores
Dançam em
alguma frase harmônica
De um
sonhador abandonado
E a dança
é frenética
Patética
Apoplético
de viajar em sonhos
Os olhos
saltam
Dançam no
ar
Procurando
ao olhar
A beleza
fugidia.
Nesta hora
Como estrela
ou avião noturno
Brilham
no firmamento
O balé
das estrelas dos amores.
Quando em
quando
Um bardo
Cadente e
com tanta paixão
Arrebata-se
para o chão.
O amor do
pensar poético
Vaga as
ruas desertas
Procurando
a rima da amada
Que aponta
para a estrela cadente
29/01/15
www.tony-poeta.blogspot.com
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